ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS DOS ESTORIS
31 JANEIRO 1923
Em 1923 a Sociedade Filarmónica Estorilense, que fora criada no ano de 1914, foi extinta para dar lugar à Associação dos Bombeiros Voluntários dos Estoris, tendo por objetivo a proteção das vidas e dos bens da comunidade.
A nova Associação cedo diversificou as suas funções, criando um posto clínico e promovendo iniciativas de solidariedade social, bem como atividades desportivas, culturais e recreativas.
Em 1927 instalou o seu quartel-sede na futura Avenida dos Bombeiros Voluntários, no Estoril, que foi reinaugurado em 1985, na sequência de uma extensa campanha de remodelação e ampliação, a que se seguiu a construção do Complexo Desportivo do Estoril, na Alapraia, que gere desde 1993.
Considerada de utilidade pública desde 1928, a Associação foi condecorada pelo Presidente da República em 1944, com a Comenda da Ordem de Benemerência.
Os primeiros estatutos da Associação foram aprovados pelo Governo Civil do Distrito de Lisboa a 27 de Dezembro de 1923, definindo como missão «prestar socorros nos incêndios ou em qualquer outro sinistro em terra, instruir e recrear».
Foram alterados a 24 de Novembro de 1926 e a 21 de Março de 1956, data em que a Associação passou a ter por objetivo «manter um corpo de bombeiros voluntários, socorrer feridos e doentes e a proteção, por qualquer forma, de vidas humanas e bens», podendo também «promover festas e sessões culturais e exercer qualquer outra atividade conducente à melhor preparação intelectual e moral dos seus associados».
Estes estatutos foram revistos a 12 de Novembro de 1982, 16 de Março de 1984 , 27 de Novembro de 1991 e 6 de Outubro de 2008.
História Cronológica da AHBE
2 ABRIL 1914
Luís Clemente e Joaquim Clemente fundaram a Sociedade Filarmónica Estorilense, que em 1923 seria extinta para dar lugar à Associação dos Bombeiros Voluntários dos Estoris.
21 AGOSTO 1922
A Sociedade Filarmónica Estorilense enviou carta à Câmara Municipal informando-a de que tinha «deliberado montar um posto de socorros contra incêndios nesta localidade, onde imensamente se faz sentir a sua falta devido à distância que se encontra de qualquer dos postos de socorros» e solicitando um donativo para a concretização deste «melhoramento local».
18 OUTUBRO 1922
Mercê dos esforços desenvolvidos por uma comissão da Sociedade Filarmónica Estorilense, presidida por Martinho Rodrigues, para a criação de um posto de socorros contra incêndios, remeter-se-ia uma carta à Câmara Municipal dando conhecimento de que «em sua última Assembleia Geral [foi] resolvido ampliar os estatutos», tendo «passado a denominar-se Associação dos Bombeiros Voluntários dos Estoris».
31 JANEIRO 1923
Nascimento oficial da Associação dos Bombeiros Voluntários dos Estoris, fundada por Joaquim do Nascimento Gourinho, José Florêncio, António Rodrigues, Manuel Vaz de Macedo, António das Santos, Manuel Acácia Pereira Lourenço, Leopoldo Pereira Lourenço, Samuel Gonçalves Sanches, José Francisco Bernardo e Laurentino Francisco da Silva. O local onde guardava os seus equipamentos e materiais foi provisoriamente instalado numa garagem na Rua Dr. António Martins, no Alto Estoril, sendo transferido, pouco depois para urna outra garagem no Chale Judith, cuja renda era de 60$00 mensais, Transitou, depois, para a Avenida Fausto de Figueiredo, atual Avenida dos Bombeiros Voluntários, onde ainda hoje mantém o seu quartel-sede.
28 FEVEREIRO 1923
A Assembleia Geral da Associação elegeu os corpos gerentes, sendo então nomeados, Luciano de Matos como Presidente da Assembleia, Luis Clemente como Presidente da Direção, Martinho Rodrigues como tesoureiro e José Oliveira Franco como Presidente do Conselho Fiscal. Nesta ocasião João Félix da Silva Capucho, sócio n.º 65, seria louvado e aclamado Presidente Honorário, por ter doado 100 metros de mangueira, uma bomba portátil e um chupador no valor de 750$00. Joaquim do Nascimento Lourinho e Martinho Rodrigues oferecer-se-iam, então, como fiadores de um empréstimo de 10.000100 a contrair pela Associação a João Pires Correia, para a instalação da nova corporação de bombeiros. As primeiras viaturas foram um carro de tração braçal com escada portuense e uma bomba braçal, a que seguiriam um carro de tração animal, um Ford T com escada portuense e de gancho, uma bomba Delahaye e um carro Kelly, com dois tanques de água.
11 MARÇO 1923
Decorreu a primeira reunião da Direção, que continuaria transitoriamente a beneficiar do apoio da Comissão instaladora da nova Associação, da qual recebeu 667100, saldo líquido da extinta Sociedade Filarmónica Estorilense, assim como um carro de quatro rodas desmontável, no valor de 700$00, adquirido aos Bombeiros Voluntários do Porto e 8.000$00 em material de serviço de incêndio, a ser pago por letras. Em Abril a Câmara Municipal passou a fornecer gratuitamente água e iluminação à «Estação de Bombeiros», concedendo-lhe, ainda, um donativo de 4000$00. Adquirir-se-iam também 37,5 metros de fazenda azul para 14 fardas e 96 metros de cotim para fatos de trabalho, cujo custo deveria ser reembolsado pelos bombeiros em prestações não inferiores a 5$00 semanais.
MAIO 1923
Os 14 bombeiros alistados elegeram o secretário da Associação, Joaquim do Nascimento Gourinho, como Chefe da Corporação e o tesoureiro Martinho Rodrigues como Subchefe, nomeando José Francisco Bernardas e Samuel Gonçalves Sanches corno Bombeiros de 1.ª Classe. Em Julho a Direção criaria a «Comissão Organizadora das Quermesses Anuais», constituída por Luís Clemente, José Francisco Bernardo, Joaquim Gourinho, Martinho Rodrigues, Samuel Sanches, Manuel da Graça, Laurentino da Silva, Raul Rebelo Moura e António dos Santos Júnior.
23 AGOSTO 1923
Primeira saída da corporação de que há registo, quando foi «dado o alarme de incêndio na Capela do Alto Estoril, pelas 12 horas”, por estar a arder o Chalet Carmen. A Associação enviou, então, «todo o material, saindo em primeiro lugar o carro pronto-socorro que chegou ao local do incêndio às 12h10». Todavia, acabou por não «fazer serviço, por não ser necessário, visto que o incêndio estava considerado extinto».
SETEMBRO 1923
Aprovação dos distintivos e fardamentos da corporação, que no mês seguinte recebeu de Fausto de Figueiredo 20 capacetes de metal. A Associação promoveria, ainda, um concurso de bandas dos concelhos de Cascais e Oeiras.
24 DEZEMBRO 1923
Por alvará do Governo Civil do Distrito de Lisboa foram aprovados os primeiros estatutos da Associação.
11 JANEIRO 1924
João Fernando Ramos de Oliveira enviou uma carta à Câmara Municipal informando-a de que a Associação comprara uma viatura automóvel para transporte de pessoal e de material, a par de «um tanque para considerável volume de água». Todavia, devido à dimensão da viatura, solicitaria autorização para que esta pudesse estacionar provisoriamente num barracão da Câmara Municipal junto à Estação do Estoril.
11 MARÇO 1924
O Regulamento Interno de Bombeiros foi aprovado, o mesmo sucedendo, a 29 de Abril, com os projetos da bandeira e estandarte da Associação.
26JUNHO 1924
Constituição de um grupo desportivo na Associação.
15 MAIO 1925
Nomeação do bombeiro-músico Manuel Acácio Pereira Lourenço como diretor da banda da Associação. Já a 6 de Novembro se contrataria o mestre Serra e Moura, a quem se sucedeu, a 27 de Agosto do ano seguinte, Joaquim Luís.
24 NOVEMBRO 1925
«No próximo domingo, 29, pelas 11 horas, na sede desta Associação haverá vacina gratuita para os sócios, suas famílias e para os que não forem sócios. É obrigatória a vacina e todos os músicos desta Associação”.
29 JUNHO 1926
A Associação enviou uma carta à Câmara Municipal informando-a de que «tendo […] de principiar com a construção de uma sede ria Rua Fausto Figueiredo, num terreno que para esse efeito foi adquirido próximo do antigo Colégio Estoril» muito agradeceria a montagem de um ramal de água a título gratuito, o mesmo sucedendo com e égua que viesse a consumir.
24 NOVEMBRO 1926
Alteração dos estatutos da Associação.
29 NOVEMBRO 1926
A Associação passou a ser considerada Instituição de Utilidade Pública. No ano seguinte uma comissão de sócios oferecer-lhe-ia uma automaca. Os donativos e a organização de eventos, como bailes, quermesses, sessões cinematográficas ou récitas, afigurar-se-iam fundamentais para o equilíbrio das contas da Associação, que a quotização dos associados e o subsídio da Câmara Municipal não conseguiam assegurar.
31 JANEIRO 1927
Inauguração da nova sede da Associação, projetada por Manuel Acácio Pereira Lourenço.
23 JULHO 1927
A Associação participou ativamente na extinção do incêndio da Igreja do Estoril em que, de acordo com o rela¬tório, «não houve salvamento de vidas», «não foi salvo o sacrário» e «não houve atos de heroísmo», registando-se, ainda, que «o fogo devia ter o seu princípio na dependência inferior do altar-mor, por descuido de alguma vela acesa, que caindo ou ardendo até final pegou incêndio ao local onde se encontrava, que devia ser de madeira».
7 SETEMBRO 1927
Apresentação do novo estandarte da Associação. Inauguração do Posto de Socorros Médicos da Associação, sob a direção clínica do Dr. Armando Estrela. No ano seguinte era já coordenado pelo Dr. Francisco Taquenho, vindo depois a ser gerido pelo Dr. Mário Quina.
16 AGOSTO 1930
Realização no Estoril do 1.e Congresso Nacional de Bombeiros Portugueses, cuja organização esteve a cargo das corporações do concelho de Cascais, nomeadamente de Joaquim Gourinho, Comandante dos Bombeiros Voluntários dos Estoris e Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.
14 MARÇO 1932
A Câmara Municipal deliberou atribuir o nome de Avenida dos Bombeiros Voluntários à rua do Estoril onde se encontra o quartel-sede da Associação.
3 OUTUBRO 1932
O Comandante dos Bombeiros determinou que «Que sejam louvados todos os bombeiros que tomaram parte no incêndio ocorrido no lugar da Alapraia na casa do Senhor Emídio d’Aguiar, pela disciplina que todos apresentaram, cumprindo rigorosamente as ordens dos seus superiores. Recomendo que sempre assim procedam para levantarem bem alto o bom nome da nossa Corporação e para assim obter o devido respeito do público pela farda que desinteressadamente envergamos»!
OUTUBRO 1932
Por proposta de Samuel Sanches foi constituída uma «Comissão para a reorganização da aula de música». Em maio do ano seguinte já a Associação dispunha de uma orquestra, que, a convite do Sporting Clube do Monte Estoril, atuaria nos meses de verão no Casino Internacional do Monte Estoril.
20 ABRIL 1933
O Jornal de Cascais noticia que «No salão de espetáculos desta simpática e humanitária instituição, inauguram-se sessões cinematográficas, imensamente concorridas». Em 17 de outubro do ano seguinte passaria a ser um cinema sonoro.
MAIO 1934
A Associação decidiu pedir um empréstimo de 70.000$00 à Caixa Geral de Depósitos para concluir a sua sede, cujo projeto foi exposto nas montras de alguns estabelecimentos comerciais do concelho.
20 JUNHO 1937
A Associação exibiu na sua Cine-Esplanada mais um «surpreendente espetáculo cinematográfico»: Tarzan e a Companheira, «filme maravilhoso e empolgante cheio de “clous” sensacionais e situações inéditas e imprevistas»! Este ano seria, contudo, marcado pela construção da Casa-Escola da corporação para exercícios de preparação dos bombeiros, anteriormente realizados no Hotel Palácio, no Estoril.
26 JULHO 1944
A Associação foi condecorada pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem de Benemerência.
DEZEMBRO 1947
Composição da letra para a Marcha dos Bombeiros do Estoril, cuja música surgiria no ano seguinte.
15 JUNHO 1955
Primeira reunião da secção cultural da Associação.
21 MARÇO 1956
A Associação aprovou novos estatutos.
22 MARÇO 1958
O jornal A Nossa Terra noticia e promoção do «tradicional Baile da Pinhata nos amplos salões da prestigiosa Associação, abrilhantado pela excelente Orquestra Atlântico», com a colaboração do «consagrado vocalista Rogério de Matos», com vista obtenção de fundos para a construção de uma nova sede da Associação. A necessidade de maiores e melhores instalações era já uma necessidade.
1963
A Associação deu início a classes de ginástica infantil, por sugestão do Professor Arnaldo Barbosa. Já em 1966 introduziria a prática do judo, a cargo do Professor Frigyes Török.
21 AGOSTO 1964
A corporação de bombeiros participou ativamente no combate ao grande incêndio que deflagrou no Monte Estoril Hotel. O mesmo sucederia de 6 a 14 de Setembro de 1966 no grande incêndio que lavrou na Serra de Sintra. Entre os sinistros de grande porte em que esteve presente destacar-se-ia, ainda, a sua intervenção no apoio à população aquando das inundações de 26 de Novembro de 1967.
4 NOVEMBRO 1965
Apresentação do anteprojeto para a remodelação do Cine-Esplanada da Associação.
1972
Início das obras de ampliação do quartel-sede, com a construção de um tanque para a prática de natação, que viria a ser inaugurado em 29 de inalo de 1977. Este tanque de aprendizagem, em que durante décadas se formaram jovens nadadores, seria também utilizado em tratamentos de reabilitação física.
27 MAIO 1976
De acordo com o Jornal da Costa do Sol, a Associação, então designada como «a maior corporação de bombeiros voluntários do país», continuava a lutar com dificuldades materiais, por falta de subsídios. De forma a obter mais receita, explorava um cinema-esplanada e promovia aulas de judo, ballet, aikido, karate e ginástica, que contavam já com 700 praticantes. Para além de uma «moderníssima escada Magirus, que permite uma elevação até trinta metros», dispunha, ainda, de 15 viaturas, entre as quais se destaca «uma ambulância designada automaca de emergência, dadas as suas características invulgares», descrita como «uma viatura única no país, dada a versatilidade e a capacidade de resposta perante as mais variadas situações de acidente».
ABRIL 1979
Conclusão da 2.ª e 3.ª fases da obra do edifício-sede, com a reconstrução do edifício a poente.
20 MAIO 1981
O Diário de Noticias regista que a Associação, contando já com 10 251 sócios, dispunha de «um corpo de bombeiros com 150 homens e de 3o nadadores-salvadores e de um equipamento que inclui 18 viaturas, […] 2 barcos, 1 posto clínico com várias especialidades, sauna, duche escocês, sala de massagens, restaurante, bar, etc.». Anota igualmente que «a par de toda essa atividade existe uma intensa prática desportiva que ocupa os dois ginásios: o “dojo” para judo e aikido e o tanque de aprendizagem».
24 JUNHO 1983
A Associação recebeu um louvor do Instituto de Socorros a Náufragos pelo salvamento de 25 banhistas na época balnear de 1982.
3 FEVEREIRO 1985
Inauguração oficial das obras do novo quartel da Associação, que contou com a presença do Primeiro-ministro.
30 SETEMBRO 1985
A Associação tomou conhecimento dos pareceres favoráveis da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia do Estoril para a construção de um mausoléu no Cemitério do Estoril, que seria inaugurado a 12 de Fevereiro de 1989. Nesta data, o boletim Bombeiros do Estoril anota que «prosseguem em bom ritmo as obras de construção do novo edifício do complexo do quartel-sede (8ª fase) destinado exclusivamente ao corpo de bombeiros (central de comunicações, sala de dados, camaratas de piquete noturno, balneários e vestiários)».
25 AGOSTO 1988
A Associação participou na extinção do incêndio do Chiado.
27 NOVEMBRO 1991
A Associação aprovou novos estatutos.
18 JUNHO 1993
Inauguração oficial do Complexo Desportivo do Estoril — Piscinas da Alapraia. Como registou o Correio da Manhã, «a cerimónia oficial teve lugar seis meses depois do Complexo ter sido aberto ao público com todas as suas modalidades em funcionamento». Já a 6 de Março do ano seguinte aí se organizaria um Festival de Natação.
14 FEVEREIRO 1996
A Associação fundou o Grupo Coral Luís Clemente, composto por 32 elementos, em homenagem a um dos fundadores da extinta Sociedade Filarmónica Estorilense e da Associação.
27 NOVEMBRO 1996
O jornal Record noticia que ao atleta de mais recente projeção internacional da Associação — que assumidamente não é um clube desportivo — é o nadador Rui Pedroso, que integrou a comitiva portuguesa aos Jogos Paralímpicos de Atlanta, tendo-se classificado na 6ª posição na final de 50 metros livres». Recorde-se que já António Roquete, judoca da Associação, representara Portugal nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972; de Montreal, em 1976; de Moscovo, em 1980; e de Los Angeles, em 1984. A Associação foi também campeã nacional por equipas em karate, de 1976 a 1982 e em judo em 1981, contando, durante onze anos, com o nadador Pedro Soares como recordista e campeão nacional de 100 e 200 metros costas. Também Manuel Garcia se notabilizaria como campeão nacional de 100 e 200 metros costas em 1995, ano em que a Associação alcançou o 62 lugar no Nacional de Clubes da 1.’ Divisão.
3 JULHO 1997
O Jornal da Costa do Sol, elogiando a atividade desportiva da Associação, anota que «a equipa do karate é campeã nacional, vice-campeã europeia e a terceira melhor do Mundo»!
7 JUNHO 2001
O Jornal da Costa do Sol noticia que Nelson Lopes, atleta da Associação, é o novo recordista mundial dos 100 metros costas de natação adaptada em piscina de 25 metros. Já a 28 de Fevereiro do ano seguinte anunciaria que um atleta da Associação batera o recorde mundial rio Campeonato Nacional de Natação Adaptada de Inverno, que decorreu em Tavira.
22 AGOSTO 2013
Os bombeiros Ana Rita Abreu Pereira, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche e Bernardo Figueiredo, da Associação Humanitária dos Bombeiros dos Estoris, que participavam no combate a um incêndio que lavrava na Serra do Caramulo foram surpreendidos por uma mudança brusca do vento, que os cercou de fogo e lhes custou a vida. Viriam a ser distinguidos a título póstumo com a Medalha de Mérito e Proteção e Socorro – Grau Ouro e Distintivo Azul do Ministério da Administração interna, a 21 de Fevereiro de 2014. A 19 de Outubro desse ano seriam também descerradas duas placas toponímicas em sua homenagem.
23 NOVEMBRO 2015
O arquivo da Associação foi depositado para consulta pública no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, no âmbito do PRADIM – Programa de Recuperação de Arquivos e Documentos de Interesse Municipal.
2017
O projeto da Associação para aquisição de duas ambulâncias de socorro e de equipamentos de proteção individual foi um dos vencedores do Orçamento Participativo de Cascais.
2018
Para além de prestar os importantes serviços à comunidade acima identificados, a Associação desenvolve, também, as seguintes atividades: Triatlo, Natação, Judo, Karate, Dança jazz, Ballet e Ginásio.
Referência: Livro “Associações com história”